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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Mãe descobre microcefalia em bebê depois de um mês de vida, no Ceará!!! veja mais....

Mãe descobre microcefalia em bebê depois de um mês de vida, no Ceará Caso fez parte de estudo inédito feito no Ceará e Pernambuco. Cientistas detectam manifestação da microcefalia após o nascimento.O filho de Cristiane Gaspar tem apenas um ano de idade e nasceu aparentemente saudável, após a mãe fazer todos os exames do pré-natal sem diagnosticar problemas. Foi quando completou um mês de vida que a jovem, influenciada por notícias sobre microcefalia, atentou que o menino, apesar de não apresentar nenhum sintoma neurológico, tinha o crânio com circunferência de 33 cm, condição característica dos recém-nascidos com microcefalia quando surgiram os primeiros casos da doença relacionada ao vírus da zika. Hoje, um bebê é considerado portador de microcefalia quando tem circunferência igual ou inferior a 32 cm“O meu filho nasceu com 33 cm [de circunferência do cérebro], mas na maternidade onde ele nasceu os exames foram todos normais, a minha alta foi normal. Antes do parto, o pré-natal foi tranquilo, minhas ultrassonografias todas foram normais. A descoberta [da doença] se deu a partir do início do surto, quando vi no noticiário da TV e fiquei com aquela coisa na cabeça”, conta a mãe, universitária de 22 anos.A mãe resolveu investigar e levou o bebê ao pediatra. O menino estava com um mês de vida. “O pediatra passou um ultrassom da cabeça, pois como a moleira ainda estava aberta a visualização seria melhor. O exame apresentou pequenas calcificações no cérebro, mas a microcefalia não foi diagnosticada”, conta.O exame seguinte foi uma tomografia e mais uma vez, nenhum diagnóstico da doença. O pediatra pediu, então, que fosse feita uma ressonância magnética. “Neste exame, foi confirmado o diagnóstico de microcefalia. O laudo indicou que ele tinha pequenas calcificações e corpo caloso do cérebro reduzido”, explica a mãe.O corpo caloso é uma estrutura cerebral que faz a conexão entre os dois hemisférios (direito e esquerdo) do cérebro dos seres humanos. De acordo com os especialistas, lesões no corpo caloso podem provocar diversos problemas como dificuldades na orientação de direção, problemas relacionados à linguagem, dificuldades em reconhecimento de objetos visuais e dificuldades de diferenciação dos dois lados do corpo.A descoberta da doença posterior ao nascimento fez do menino um dos casos analisados em estudo publicado pelos Centros de Controle e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). O descreve 13 casos - onde em em Pernambuco e dois no Ceará - de bebês cujas mães tiveram zika durante a gravidez. No Ceará, o estudo foi feito no hospital infantil Albert Sabin.Os pesquisadores já sabiam que o zika podia causar problemas no desenvolvimento cerebral mesmo quando não havia sinais externos de microcefalia. Mas o novo trabalho é o primeiro a mostrar o desenvolvimento dos sintomas após o nascimento

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